CÂNCER DE MAMA E A QUEDA CAPILAR

Nesse mês, conhecido como Outubro Rosa, quando as atenções estão voltadas para o cuidado e prevenção do câncer de mama, eu gostaria de falar ao público feminino que sofre, já sofreu, ou conhece alguém que já experimentou essa desagradável experiência de enfrentar tal problema.

Quem já não ouviu falar do caso da famosa atriz hollywoodiana Angelina Jolie? Após fazer seu mapeamento genético e detectar um defeito no gene BRCA1, Angelina resolveu fazer dupla mastectomia porque, abalada pela morte de sua mãe que lutou contra o câncer por mais de uma década, temia que o mesmo pudesse lhe acontecer, já que as chances de desenvolver a doença eram superiores a 85%.

“Isso é muito radical”, você pode pensar, mas a expressão gênica da doença se dá justamente nas glândulas mamárias e o resultado da doença pode se tornar um pesadelo para algumas mulheres com a mutilação de seu corpo e a perda da feminilidade e até mesmo a perda da sexualidade e da auto-estima para outras tantas.

Os tratamentos para o câncer de mama têm evoluído significativamente nos últimos anos quando, em vez de se valerem das mastectomias radicais onde se retiram a mama por inteiro, os cirurgiões têm optado por cirurgias mais conservadoras, retirando somente pequenas partes do órgão atingido e alguns gânglios sob as axilas que são áreas de drenagem por onde as células cancerígenas podem escapar.

Obviamente que a possibilidade do emprego das famigeradas quimioterapias pode assombrar muita gente e como consequência disso os cabelos podem vir a cair.

Isso ocorre porque a medicação empregada alcança as células que se reproduzem muito rapidamente, como é o caso das células da papila germinativa localizada na raiz dos fios. Isso pode ser minimizado com um emprego da touca hipotérmica que reduz significativamente o metabolismo local, preservando a integridade capilar.

Leia mais sobre a touca hipotérmica aqui.

A assunção da condição temporária da doença por algumas corajosas mulheres diante da mídia tem contribuído bastante para que outras que passam pela mesma situação não sofram com este estigma nem se sintam excluídas de seu convívio social. De forma criativa muitas têm conseguido se manter bonitas, charmosas e elegantes, seja usando perucas, seja usando lenços ou chapéus.

Seja como for, a queda de cabelos durante a quimioterapia tem tido um peso cada vez mais secundário entre todos devido às diversas opções de tratamento para se contornar tal problema. Essa mudança de comportamento tem sido decisiva para a quebra do paradigma de que a sensação de fealdade é algo incontornável.

Aquelas mulheres que enfrentam o problema devem fazê-lo de cabeça erguida, descobrindo seu valor em si mesmas e cientes de que essa é uma situação temporária e que com a ajuda do seu médico e apoio de amigos e familiares podem vencer a doença, lembrando sempre que a prevenção é o melhor remédio!

Por isso, se você é mulher, procure seu médico e faça seus exames, ou se você tem o privilégio de ter uma mulher em sua vida incentive ela a cuidar de si mesma! Não deixe pra depois, hoje é o dia, esse é o mês!

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